Ilha das Flores
O cineasta procura questionar as condições de vida do homem em um curtametragem irreverente e fatídico. Com um estilo que reversa definição, correlação de ideias e repetição de argumentos " Ilha das Flores" que condiz com a realidade que não gostamos de discutir. O curta produzido em 1989 tem duração de treze minutos e nove segundos que contam a história de um lixão de Porto Alegre e das pessoas que ali vivem. A construção do juízo ocorre pela definição de ideias básicas e economia, como: produção primária, lucro , dinheiro, trabalho, como também ser humano, mamíferos e porcos. O interessante é que , por vezes quando a narração parece enaltecer a diferença a diferença entre homens e mamíferos devido o telencéfalo desenvolvido e o polegar opositor, as imagens são de obras que o homem não deveria se orgulhar. É claro que o curta não é o primeiro a expor essas as condições miseráveis que muitos brasileiros viviam em Porto Alegre naquela época e que ainda hoje pode ser realidade em outros lugares do Brasil. Certamente, a principal crítica é: se os homens são superiores aos mamíferos, por que alguns homens comem comidas que até porcos ( mamíferos inferiores) rejeitam? O título que sugere isolamento, referente a ilha ou mesmo preservação do belo, que são as flores, em nada se aproxima da realidade expressa. Sem a beleza das flores impossível de encontrarmos em um lixão que não produz um cheiro agradável nem mesmo o isolamento do lixo e dos homens.
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